sábado, 27 de junho de 2015

Estacionamentos públicos em Miami Beach



Encontrar uma vaga disponível nas ruas ou nos estacionamentos públicos em Miami Beach pode ser cansativo, sobretudo no verão. São muitos carros que disputam as poucas vagas nas ruas mais próximas da praia.
Algumas coisas você precisa saber sobre como estacionar na região para não ser surpreendido com uma multa ou para usar sem dificuldades os "meters" (em português "parquímetros").

  • Antes de estacionar, veja se é permitido parar no local. Você logo se anima ao ver uma super vaga espaçosa que ninguém mais tinha percebido! Se houver alguma demarcação no asfalto, uma sinalização dizendo "No Parking" ou um hidrante na calçada, não estacione. 
  • Existem 2 tipos de parquímetros na região: o primeiro, aceita somente moedas e fica ao lado da vaga. Você deposita o dinheiro até completar o tempo que pretende deixar o carro estacionado no local (30min, 45min...).Quanto mais moedas você coloca, mais o tempo aumenta. O parquímetro mostrará a contagem regressiva até o zero. Portanto, quando o fiscal passar pelo local, saberá que o seu carro ainda poderá permanecer estacionado, por exemplo, por mais 15 minutos.
  • O segundo aceita cartões de crédito, moedas e notas de dinheiro. Ele atende mais de uma vaga e, por isso, você tem que ir até uma máquina mais próxima e imprimir o seu ticket com os horários em que poderá ficar estacionado para colocar no painel do carro. No exemplo da foto, o carro estava autorizado a permanecer estacionado das 9h24 até 11h24.
  • Eu achei muito simples usar o parquímetro porque peguei com antecedência as dicas no blog Tá Flórida. Porém, vimos pessoas com muitas dificuldades!
  • Vamos ao passo-a-passo? Vou ensinar a usar o mais difícil, assim o mais simples já fica subentendido, ok? Esse aí é o parquímetro:
  • A própria máquina já mostra que o passo número um é selecionar a forma de pagamento. Eu usei notas e moedas. 
  • Se você ampliar a imagem acima, verá que em 2010 a hora custava $1,50. Então, para 3 horas, por exemplo, teríamos que depositar o valor de $4,50. 
  • A máquina permite que a sua permanência no local seja por tempo "quebrado" (por exemplo, 1h45min). Basta você não colocar dinheiro suficiente para completar uma hora.
  • Na tela de vidro aparece o crédito que você já colocou e o horário que poderá ficar estacionado. Para cartões de crédito, use os botões que estão ao lado do lugar onde você tem que inseri-lo.
  • Aperte o botão verde (imprimir) quando terminar e coloque o papel no painel do seu carro de uma forma visível, para que o fiscal possa conferir.
  • Esteja muito atento aos horários porque o fiscal, ao perceber que o seu carro está estacionado além do horário permitido, além de multá-lo poderá também guinchar o veículo. 

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Massacre contra professores no Paraná.

Há 27 anos, uma manifestação de professores do Paraná em greve terminou em tragédia. No dia 30 de agosto de 1988, policiais militares escalados para acompanhar o protesto jogaram cavalos, cães e bombas de efeito moral contra os manifestantes, que protestavam por melhores salários e condições de trabalho na Praça Nossa Senhora de Salette, em Curitiba.
O episódio marcou para sempre a carreira do então governador e hoje senador Alvaro Dias. Por ironia, ou não, do destino político, Dias pertence agora ao mesmo partido (PSDB) do governador Beto Richa, que trava embate semelhante com o professorado.
Algumas das causas do protesto de hoje têm diferenças com as daquele ano. Naquela época, a greve já durava duas semanas sem que as duas partes, governo do estado e Associação dos Professores do Paraná (APP), chegassem a um acordo. Os professores lutavam por um piso salarial em meio a uma inflação que corroía os salários rapidamente.
Há diferenças ainda no grau de violência. Os professores feridos em 1988 foram pouco mais de uma dezena. Agora, são mais de uma centena de manifestantes atingidos por disparos e outras agressões de PMs; muitos feridos gravemente.
Alguns avanços ocorreram após aquele dia de violência nos anos 80. Houve conquista do piso salarial nacional, o plano de carreira para docentes, o aumento na periodicidade dos concursos públicos e o direito à hora-atividade, tempo destinado ao preparo das aulas fora de sala.
A violência de 1988 e de agora, em 2015, mostra que, assim como o governo Alvaro Dias tinha dificuldade para lidar com a pressão dos servidores, há inabilidade política do governo de Beto Richa para negociar com os professores.
Assim como Alvaro Dias, a história política do governador Beto Richa ficará marcada pelos episódios de 2015.
Em tempo: naquele fatídico dia eu estava no Centro Cívico com uma equipe de TV. No jornal do meio dia, na TV Iguaçu, fui escalado para entrevistar Alvaro Dias ao vivo. Ele disse na entrevista que o ato teve motivação política.

Fonte:   http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/certas-palavras/confronto-repete-massacre-de-professores-de-1988/