quarta-feira, 16 de novembro de 2011

GOVERNO DE MINAS TERÁ QUE EXPLICAR OFENSAS FEITAS CONTRA SIND-UTE/MG



Em pleno feriado que marca a comemoração da Proclamação da República, o Governo de Minas deu uma aula de incivilidade: utilizou-se de recursos públicos para atacar entidade legalmente constituída, o que configura improbidade administrativa.
É que o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) foi alvo de calúnia durante exibição de propaganda paga na TV.  Sem o menor pudor, o governo acusou publicamente milhares de professores da rede estadual de ensino de serem mentirosos.
Indignados com essa situação, os deputados estaduais  Rogério Correia (PT) e Antônio Júlio (PMDB) protocolaram nesta quarta-feira, 16/11, requerimento na Assembleia Legislativa exigindo do governo informações do custo total das OFENSAS feitas aos professores, bem como o pedido de depoimento de Andreia Neves na ALMG sobre o assunto.
Na próxima sexta-feira, 18/11, os deputados da oposição se reúnem com o secretário de Governo Danilo de Castro para uma nova rodada de negociação sobre as reivindicações apresentadas pelos servidores estaduais da Educação. Na ocasião, Rogério pretende apresentar o requerimento, expressando o repúdio de toda uma categoria contra o desrespeito com que é tratada pelo governo do Estado.
Abaixo, o requerimento na íntegra.
REQUERIMENTO

Exmo Sr. Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais.

Os Deputados que este subscrevem, regimentalmente apoiados, requerem seja encaminhado ao Governador do Estado pedido de informações sobre os gastos com a publicidade veiculada nas rádios, televisões e jornais, a partir do dia 11 de novembro, onde contesta afirmações do SINDUTE – Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais e aborda as negociações em andamento, com a participação de membros desta Casa, com o propósito de discutir o reposicionamento e o aprimoramento das tabelas das carreiras da educação. Solicitamos ainda que seja explicitado pelo governo a justificativa política de tal publicidade, uma vez que ainda estão em andamento os trabalhos da comissão de negociação, da qual somos integrantes.
Sala das Reuniões, 16 de novembro de 2011


Deputado Rogério Correia
Líder da Bancada do PT
Deputado Antônio Júlio
Líder da Bancada do PMDB

FONTE: 
 http://www.rogeriocorreia.com.br/noticia/governo-de-minas-tera-que-explicar-ofensas-feitas-contra-sind-utemg/

domingo, 2 de outubro de 2011

Daniel Hogberg


Daniel Hogberg (Nasceu em Vargon, Suécia em 19 de abril de 1884,e morreu 1963 aos 79 anos), mais conhecido como Daniel Berg, foi um missionário evangelista pentecostal sueco que atuou no início do século XX na Amazônia e Nordeste brasileiro. Juntamente com Gunnar Vingren, iniciou o movimento que deu origem à denominação Assembleia de Deus no Brasil com 8 milhões de membros no país (IBGE 2000), sendo a maior igreja evangélica do país.
Daniel Berg era filho dos batistas Gustav Verner Högberg e Fredrika Högberg. Aprendeu a profissão de ferreiro fundidor, converteu-se e foi batizado nas águas em 1899. Foi para os Estados Unidos em 5 de Março de 1902 (aos 18 anos), chegando em Boston em 25 de março. Em visita à Suécia tomou conhecimento sobre o movimento pentecostal por um amigo e ao retornar aos Estado Unidos (1909) passa pela experiência pentecostal. Nessse ano, em uma conferência em Chicago, conhece o pastor Gunnar Vingren.
Daniel Berg aportou em Belém, capital do Pará, em 19 de novembro de 1910, juntamente com seu amigo e também missionário Gunnar Vingren e iniciaram a propagação pentecostal com proselitismo na Igreja Batista de Belém. No Brasil, estudou português, empregou-se como caldeireiro e fundidor na Companhia Port of Pará.
No início de 1920 visitou a Suécia e se casou com Sara Julho. No ano seguinte o casal veio ao Brasil e em 1927 mudou-se para São Paulo.

Fonte: 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Teologia liberal


Teologia liberal (ou liberalismo teológico) foi um movimento teológico cuja produção se deu entre o final do século XVIII e o início do século XX. Relativizando a autoridade da Bíblia, o liberalismo teológico estabeleceu uma mescla da doutrina bíblica com a filosofia e as ciências dareligião. Ainda hoje, um autor que não reconhece a autoridade final da Bíblia em termos de fé e doutrina é denominado, pelo protestantismo ortodoxo, de "teólogo liberal".
Oficialmente, a teologia liberal se iniciou, no meio evangélico, com o alemão Friedrich Schleiermacher(1768-1834), o qual negava essa autoridade e igualmente a historicidade dos milagres de Cristo. Ele não deixou uma só doutrina bíblica sem contestação. Para ele, o que valia era o sentimento humano: se a pessoa "sentia" a comunhão com Deus, ela estaria salva, mesmo sem crer no Evangelho de Cristo.
Meio século depois de Schleiermecher, outro teólogo questionou a autoridade Bíblica, Albrecht Ritschl (falecido em 1889). Para Ritschl, a experiência individual vale mais que a revelação escrita. Assim, pregava que Jesus só era considerado Filho de Deus porque muitos assim o criam, mas na verdade era apenas um grande gênio religioso. Negou assim sistematicamente a satisfação de Cristo pelos pecados da humanidade, Pregava que a entrada no Reino de Deus se dava pela prática da caridade e da comunhão entre as pessoas, não pela fé em Cristo.
Fonte: 
Ernst Troeschl (falecido em 1923) foi outro destacado defensor do liberalismo teológico. Segundo ele, o cristianismo era apenas mais uma religião entre tantas outras, e Deus se revelava em todas, sendo apenas que o cristianismo fora o ápice da revelação. Dessa forma, tal como Schleiermacher, defendia a salvação de não-cristãos, por essa alegada "revelação de Deus" em outras religiões.

Teologia Calvinista John Knox (1505/15?-1587)


Os seguidores do movimento iniciado por Zwínglio e estruturado por Calvino se espalharam imediatamente por toda a Europa. Na França eles eram chamados de huguenotes; na Inglaterra, puritanos; na Suíça e Países Baixos, reformados; na Escócia, presbiterianos.

A Escócia é uma país muito importante na história do protestantismo reformado. Foi lá que surgiu o nome presbiteriano. Por isto, alguns livros de história afirmam que o presbiterianismo nasceu na Escócia.

O grande nome da reforma escocesa é John Knox. Pouco se sabe a respeito dos primeiros anos de sua vida. Supõe-se que tenha nascido entre os anos 1505 a 1515. Estudou teologia e foi ordenado sacerdote, possivelmente em 1536. Não se sabe quando e em que circunstâncias ocorreu a sua conversão. Em 1547 foi levado para a França, onde ficou preso dezenove meses, por causa de sua fé. Libertado, foi para a Inglaterra, onde exerceu o pastorado por dois anos. Em 1554 teve que fugir da Inglaterra, indo, inicialmente, para Frankfurt, e depois para Genebra, onde foi acolhido por Calvino. Em 1559 voltou para a Escócia, onde liderou o movimento de reforma religiosa. Sua influência extrapolou a área religiosa, atingindo também a vida política e social do país.  Sob a sua influência, o parlamento escocês declarou o país oficialmente protestante, em dezembro de 1567. A igreja organizada por ele e seus auxiliares recebeu o nome de Igreja Presbiteriana. John Knox faleceu no dia 24 de novembro de 1587.

O presbiterianismo foi levado da Escócia para a Inglaterra; de lá, para os Estados Unidos da América.

Em 1726 teve início um grande despertamento espiritual nos Estados Unidos. Este despertamento levou os presbiterianos a se interessarem por missões estrangeiras. Missionários foram enviados para vários países, inclusive o Brasil. No dia 12 de agosto de 1859 chegou ao nosso país o primeiro missionário presbiteriano: Ashbel Green Simonton. [Este foi fundador da Igreja Presbiteriana do Brasil www.ipb.org.br .]

Autor: Rev. Adão Carlos Nascimento

Igreja Presbiteriana de Campinas, site http://www.ipcamp.org.br